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Dia Nacional da Visibilidade Lésbica – Marco na luta por direitos

Seta
29/08/2023
Por Comunicação

Neste 29 de agosto, celebra-se o Dia Nacional da Visibilidade Lésbica, um marco fundamental na luta por direitos e no combate à lesbofobia – o preconceito contra mulheres lésbicas.

O SINDIUPES reitera a importância do debate, das lutas e do respeito, dentro e fora da escola, como forma de combater o preconceito e a violência contra as mulheres lésbicas que, além de enfrentarem o preconceito por sua orientação sexual, ainda carregam uma discriminação histórica por ser mulher (misoginia).

Com o objetivo de combater à lgbtfobia e conscientizar sobre o respeito e a luta em defesa dos direitos das pessoas LGBTQIA+, o Coletivo de Diversidade Sexual do SINDIUPES promove diversas ações como seminários, palestras, oficinas, Lives, entre outras atividades, buscando abrir o debate com a categoria, a sociedade e com a população LGBTQIA+ do Estado.

Histórico

Em 29 de agosto de 1996 foi realizado no Brasil 1º Seminário Nacional de Lésbicas, que discutiu temas como organização coletiva, saúde e visibilidade.

Além de marco para a criação do Dia Nacional da Visibilidade Lésbica, o evento se firmou nos anos seguintes como palco de debate.

A partir daí surgiram discussões e reflexões importantes para a busca por direitos e dignidade, pela livre expressão das sexualidades e pela diversidade de orientação sexual e identidade de gênero.

A Secretaria de Promoção dos Direitos de LGBTI+,  sob a coordenação dos/as diretores/as Tiago da Silva Mello e Mirna Danuza, defende a urgência em dar voz às mulheres lésbicas que atuam na Educação e em outras categorias, uma vez que a nossa sociedade ainda as ignora, negando a representatividade lésbica em diversos espaços ou inviabilizando pesquisas e ações sociais próprias para a realidade das nossas companheiras de luta.

Violência

As mulheres lésbicas enfrentam diversos tipos de violência, cotidianamente, é o que mostra a primeira parte do LesboCenso Nacional: Mapeamento de Vivências Lésbicas no Brasil, realizado pela Liga Brasileira de Lésbicas e pela Associação Lésbica Feminista de Brasília – Coturno de Vênus, em 2022.

O levantamento ouviu 22 mil mulheres lésbicas de todo o país e 79% afirmaram ter sofrido algum tipo de lesbofobia –

mostra que o assédio moral e sexual e a violência psicológica estão entre os tipos mais recorrentes.

A pesquisa mostra que 40% das mulheres já sofreram assédio moral ou violência institucional.

Além disso, 92% das entrevistadas afirmaram que já foram interrompidas no momento em que iriam falar, e 36% já foram impedidas de sair de casa.

Fonte: Instituto Patrícia Galvão

Categoria(s): Geral

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