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8 de Março – Secretaria de Gênero do SINDIUPES mobiliza para Caminhada pela Vida das Mulheres

Seta
04/03/2024
Por Comunicação


Pela vida das mulheres. Das Cidades, do Campo, das Águas e das Florestas.

Pelo direito de existir e decidir com dignidade e sem violências.

Em março, celebramos o Dia Internacional de Luta das Mulheres – 08/03, data que simboliza a luta por igualdade de direitos e contra todas as formas de opressão e violência contra a mulher.

É o momento para reafirmarmos a luta contra o feminicídio que, diariamente, de forma violenta e covarde, tira a vida de centenas mulheres, pelo simples fato de ser mulher.

É mais uma oportunidade para denunciar a desigualdade de gênero que faz com que as mulheres recebam salários menores que o dos homens, apesar de exercerem mesmo cargo e as mesmas atividades.

Em Vitória/ES, para marcar a data será realizada uma Caminhada no dia 08 de Março (sexta-feira), a partir das 8h30 horas, com concentração em frente à antiga Capitania dos Portos, no início da Avenida Jerônimo Monteiro, no Centro.

De lá, os/as participantes sairão em caminhada pelas ruas do centro da cidade até o Palácio Anchieta.

A Secretaria de Gênero do SINDIUPES integra a organização desse movimento, junto à CUT-ES e demais entidades sindicais , e convida trabalhadoras e trabalhadores em educação para ocuparem as ruas e participarem das atividades nesse 8 de Março – Dia Internacional de Luta das Mulheres.

Histórico

O 8 de março – Dia Internacional da Mulher é celebrado na maioria dos países do mundo. Entretanto, um longo caminho foi percorrido até que essa data surgisse.

Nesse caminho, a data – que surgiu com espírito e iniciativa sindicalista – evoluiu, mudou de dia e perdeu a palavra trabalhadora do seu título.

O 8 de março foi oficializado pela ONU em 1975 como data em que reivindica-se a igualdade completa de direitos.

A ideia de um dia internacional da mulher surgiu no final do século XIX, mas foram diferentes fatos no século XX que derivaram para a celebração que conhecemos hoje.

Um deles, talvez o mais simbólico, mas não o único, ocorreu em 25 de março de 1911, quando 149 pessoas, a maioria mulheres, morreram no incêndio da fábrica Triangle Shirtwaist, em Nova York.

O incidente revelou as penosas condições nas quais trabalhavam as mulheres, muitas delas imigrantes e muito pobres.

Não foi um fato isolado – três anos antes, houve outro incêndio em circunstâncias similares, mas foi a tragédia de 1911 que suscitou grandes mobilizações e marcou no calendário uma data que já havia começado a ser celebrada dois anos antes, também em Nova York, onde as Mulheres Socialistas, seguindo uma orientação partidária, havia comemorado pela primeira vez o Dia Nacional da Mulher.

Foi em 28 de fevereiro de 1909, e mais de 15.000 mulheres saíram às ruas para reivindicar melhores salários, redução da jornada de trabalho e direito ao voto.

Em 1910, a Internacional Socialista proclamou o Dia Internacional da Mulher para reivindicar o sufrágio feminino, a não discriminação trabalhista, o acesso à educação e outros direitos fundamentais.

A conferência não decidiu um dia concreto, mas foi decisiva: a data começou a ser comemorada no ano seguinte. Alemanha, Áustria, Dinamarca e Suíça o celebraram em 19 de março, com comícios dos quais participaram mais de um milhão de pessoas, a imensa maioria mulheres.

Dos Estados Unidos e Europa Central, essa data combativa começou a se espalhar para outras regiões. Em fevereiro de 1913, as mulheres russas celebraram o Dia Internacional da Mulher, que em outros países começava a ser fixado em 8 de março.

Quatro anos depois, em 1917, como reação à morte de mais de dois milhões de soldados na guerra, as russas convocaram uma greve para o último domingo de fevereiro.

Os protestos e manifestações que tiveram início naquele 23 de fevereiro – 8 de março no calendário gregoriano usado em outros países – conduziram a uma mobilização geral que provocou a abdicação do czar e a nomeação de um Governo provisório que lhes concedeu o direito ao voto.

Com o passar dos anos, foram se incorporando outros países – a China, em 1922, por exemplo – e mulheres de todo tipo de realidade, até que o 8 de março se tornou um momento de confluência para reivindicar a igualdade de direitos para todas e recordar que ela ainda não foi alcançada. Fonte: site El País

Categoria(s): Geral

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